quarta-feira, 4 de junho de 2008

Como se tropeça numa flor...


Tropecei numa rosa.
Chorava ou miava flor-animal.
Tropecei no vermelho interior do riso, escorregando no suor das folhas.
Cravei um espinho no coração do mesmo sangue,
na cor da rosa.
Esperei ou dormi feita perfume.
Despertei para outro lume.
Prefiro a casa branca e a língua de sal onde nascem flores das águas.
Outras cores...
Jardins sem rosas...
Pomares floridos, horizontais e vastos e maiores e sem pedras ou pétalas nos caminhos.

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