segunda-feira, 12 de março de 2012

Ainda nos primeiros anos...




Toda a minha adolescência foi passada "nos braços" de Pessoa. Tinha uma fotografia do grande poeta na cabeceira. Aos 16 já tinha lido alguns ensaios, nomeadamente a obra "Diversidade e unidade em Fenando Pessoa" de Jacinto do Prado Coelho e tinha quase tosdos os livros publicados pela Ática e nunca largava a fotobiografia da Imprensa Nacional. Muitos tinham-me sido oferecidos pela minha irmã que sabia da minha "panca", outros, como os de ensaio/estudo, procurava-os e comprava-os eu quando esgravatava a antiga livraria do Faraó, nmum tempo em que não existiam fóruns nem fnacs.
Depois, já na faculdade, ir ao Paulo Quintela apreciar a "Ode Marítima" era qualquer coisa de natural e lógico. Foi muito bom. Outro nmomento para guardar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não gostei do video que acompanha a Ode Maritima que "postou".
Madredeus no José Falcão, acho que em 1991. Também foi bom.

Medeia disse...

Bom este video não é das melhores coisas, mas tem que ver um pouco com o próprio enquadramento da "Ode Marítima"na sua época, isto é, fruto das influências do futurismo italiano e atinente à inerente apologia da máquina, da velocidade e da "guerra" como "única higiene do mundo". Estas imagens "acre" acabam por ter que ver com o espírito da coisa, diametralmente oposto ao lirismo costumeiro que caracteriza o texto lírico.
Madedeus, é outra onda... Falando em lirismo...