segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Só distância


Longe.

É tarde. Só as velas dos barcos se encostam às nuvens.

O tempo descola farrapos sobre a distância.

A deusa caminha lentamente sobre a espuma - gotas de pedras e lágrimas.

Nada se move.

Nada se comove.

Só. Na distância.

Gritos de pássaros em chamas.
Ou anjos que cantam no coração dos amantes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá.
Sei que tens activado o sistema de protecção contra comentários impróprios ou inoportunos.
Ainda bem. Assim escrevo mais à vontade.
Vi que não foste colocada. Fiquei preocupado contigo.
Quer isto dizer que vais continuar pela Sertã ?
Gawain